O estudante Lucas Visconti foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda de células B em 2017, aos 22 anos, e mesmo com diversas sessões de quimioterapia e um transplante de medula óssea, o câncer retornou quatro vezes. Com a quantidade de recidivas e a ausência de um novo doador compatível, ele foi um dos primeiros pacientes brasileiros com leucemia a ser indicado para a terapia experimental com células CAR-T, desenvolvida no Centro de Terapia Celular (CTC-USP) sediado no Hemocentro de Ribeirão Preto.
A terapia celular CAR-T é um tratamento inovador que usa as próprias células de defesa do paciente, reprogramadas geneticamente em laboratório, para combater as células do câncer. No entanto, seu acesso é extremamente limitado, já que só é aprovado fora do país e pode custar US$ 500 mil por aplicação, chegando a US$ 1 milhão com os gastos hospitalares. No Brasil, a terapia tem sido aplicada nos últimos anos por decisão médica em pacientes que já esgotaram todas as opções de tratamento e não melhoraram – como foi o caso de Lucas, selecionado para a terapia no começo deste ano.
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