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Bolsas FAPESP para o setor de Administração de Materiais e Controle de Estoque

O CTC-USP, sediado no Hemocentro de Ribeirão Preto, oferece duas “Bolsas FAPESP modalidade TT-3” para o setor de Administração de Materiais e Controle de Estoque. Os interessados deverão enviar currículo, até o dia 17 de março, para o e-mail: processoseletivo@hemocentro.fmrp.usp.br.

O candidato deve ser graduado em Logística ou Administração e não ter vínculo empregatício. As bolsas terão validade de 12 meses, com carga de trabalho de 40 horas semanais.

Além do treinamento especializado de aperfeiçoamento, o bolsista terá direito, mensalmente, a uma bolsa auxílio no valor de R$ 1.412,80.

 

Participe da “II Semana da Imunoterapia” do Hemocentro RP!

A “II Semana da Imunoterapia” é uma ação de extensão comunitária dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Hemocentro de Ribeirão Preto e será realizada de 23 a 27 de janeiro. As atividades, conduzidas em parceria com a Casa da Ciência, são destinadas a estudantes da rede pública e particular, de 14 a 18 anos, que estejam cursando entre o 9º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio.

As inscrições vão até o dia 19 de janeiro e devem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/5KSoGuhmia4Swinq9.

O evento será em formato de curso, com aulas online e bate-papos ao vivo com pesquisadores da área, transmitidos no canal do YouTube da Casa da Ciência.

Clique aqui para mais informações.

Pesquisador vinculado ao CTC-USP conquista prêmio internacional na área de Bioquímica

O trabalho realizado pelo aluno de doutorado John Teibo, vinculado ao CTC-USP, foi premiado pela International Union of Biochemistry and Molecular Biology. Com o “travel award”, o pesquisador vai realizar um estágio de três meses no laboratório do Prof. Dario Alessi, na Universidade de Dundee, na Escócia.

O estudo “Proteomics and Phosphoproteomic Analysis of Molecular Mechanisms and Signaling of Anti-CD19 CAR-T Cells Therapy in Leukemia and Lymphoma” é orientado pelo Prof. Dr. Vitor Faça, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da FMRP-USP e pesquisador principal do CTC-USP.

Para saber mais sobre a pesquisa premiada, assista ao vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP. Legenda em português disponível.

Cientistas desenvolvem uma metodologia de produção eficiente para a geração de células CAR-T

Os pesquisadores do Laboratório de Transferência Gênica do Hemocentro de Ribeirão Preto e do CTC-USP estabeleceram uma metodologia de produção simplificada e rápida para a geração de células CAR-T que pode beneficiar pacientes no tratamento do câncer.

A técnica utiliza células de doadores saudáveis, o que permite a escolha das células mais potentes para combater a doença, aumenta a escala de produção e amplia a disponibilidade para quando necessário.

O Prof. Dr. Dimas Covas, coordenador do CTC-USP, diretor científico do Hemocentro RP e diretor executivo da Fundação Butantan, falou ao Jornal da Clube sobre os avanços nas pesquisas com células CAR-T voltadas ao tratamento do câncer e de como Ribeirão Preto pode se tornar um importante polo de terapias avançadas.

Assista abaixo a entrevista completa e a reportagem produzida pela TV Clube/Band.

Vacinação-modelo em Serrana reduziu mortes e casos graves de COVID mesmo com variantes

Luciana Constantino | Agência FAPESP – Pesquisa realizada em Serrana (SP), cidade-modelo de imunização contra a COVID-19 no Brasil, comprovou que a vacinação em massa reduziu as taxas de morte e casos graves da doença mesmo durante a circulação das variantes gama e delta, consideradas preocupantes pela disseminação mais rápida do que as linhagens anteriores.

Com base na análise evolutiva do SARS-CoV-2 (filogenética), os cientistas mostraram que a dinâmica de substituição do vírus na cidade foi semelhante ao restante do país. Começou com as linhagens ancestrais (B.1.1.28 e B.1.1.33) e depois passou para gama, delta (detectada na Índia em 2020 e originalmente chamada B.1.617.2) e, mais recentemente, ômicron. No entanto, em Serrana, a pesquisa revelou que a maioria dos casos para as três variantes foi leve – 88,9%, 98,1%, 99,1%, respectivamente – graças à imunização com CoronaVac (Sinovac Biotech/Instituto Butantan) que havia atingido 80% da população-alvo à época.

Os pesquisadores fizeram análises em 4.375 genomas completos obtidos entre junho de 2020 e abril de 2022, período que engloba desde a introdução inicial do SARS-CoV-2 até o processo de vacinação com pelo menos duas doses.

Por meio da vigilância genômica foi possível, além de monitorar a disseminação das principais variantes do vírus na cidade, detectar algumas raras, como a C.37, que circulou intensamente em países andinos, mas sem disseminação significativa no Brasil. Ou a variante alfa que, embora tenha sido detectada no local, não se espalhou para outras regiões. Ao todo, foram identificadas 52 sublinhagens de SARS-CoV-2 na cidade.

A pesquisa foi publicada na revista científica Viruses e é parte do Projeto S, estudo clínico inédito de efetividade da vacinação em Serrana realizado pelo Instituto Butantan com o apoio da FAPESP. Contou com a participação de pesquisadores do Butantan, do Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) e do Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP ligado ao Hemocentro e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade e São Paulo (FMRP-USP).

Clique aqui e confira a reportagem completa publicada pela Agência FAPESP.

Sistema imune de pacientes com anemia falciforme melhora após transplante de células-tronco da medula

Karina Ninni | Agência FAPESP – A anemia falciforme é uma doença genética que causa alterações nos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) e está entre as mais prevalentes no Brasil e no mundo. Um dos tratamentos possíveis é o transplante de células-tronco hematopoiéticas – capazes de se diferenciar em todas as células do sangue – retiradas da medula óssea de um doador saudável. Apesar de o transplante ser atualmente o único tratamento curativo para a doença, pouco se sabe sobre o que acontece com o sistema imune desses pacientes após o procedimento.

Descobertas recentes sobre o tema foram divulgadas por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) na revista Clinical & Translational Immunology. O artigo tem como foco o sistema imune adaptativo (a imunidade adquirida após o contato com patógenos), particularmente os linfócitos do tipo B (envolvidos na produção de anticorpos) e T (responsáveis pela imunidade celular). Entre os autores estão cientistas do Centro de Terapia Celular (CTC) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP), além de colaboradores da França.

Segundo o artigo, após o reset do sistema imunológico promovido pelo transplante as células B e T se restauraram normalmente. Houve, ainda, um aumento de células B-reguladoras, que podem contribuir para melhorar a regulação imunológica e o equilíbrio da imunidade após o transplante. Também se observou aumento de um subtipo de célula B de memória conhecida como IgM+ (por apresentar a proteína IgM em sua superfície), que é importante para o enfrentamento de infecções.

“Um aspecto muito triste da doença são as diversas complicações clínicas. Uma delas é que os pacientes têm infecções recorrentes, que são a maior causa de morbidade, principalmente entre crianças. Não é raro uma criança diagnosticada com anemia falciforme pegar uma infecção e morrer [sendo o maior problema as infecções bacterianas]. Sabe-se que, além da inflamação crônica acompanhada de episódios de dor, os pacientes têm uma desregulação do sistema imunológico. Mas essa é uma questão ainda muito negligenciada na anemia falciforme”, resume Kelen Cristina Ribeiro Malmegrim, coautora do trabalho. Segundo ela, o sistema imune inato dos pacientes falciformes é bem conhecido, o que não acontece com o sistema imune adaptativo, que inclui as células T e B.

Leia a reportagem completa no site da Agência FAPESP!

Trabalho premiado em congresso apresenta metodologia eficaz para a produção de células CAR-T

A pesquisadora Sarah Caroline Gomes de Lima foi premiada com o “Melhor Trabalho de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular”, no tradicional Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO 2022).

No estudo “All-In-One Virus-Free Manufacturing Process of Allogeneic Chimeric Antigen Receptor (CAR) T Cells Using CRISPR-Cas9”, os cientistas estabeleceram uma metodologia de produção simplificada e rápida para a geração de células CAR-T, de doadores saudáveis, que pode beneficiar pacientes no tratamento do câncer.

O trabalho foi apresentado na Sessão Plenária do HEMO 2022, no dia 27/10. A reunião foi organizada pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e aconteceu de 26 a 29/10, em São Paulo.

A bióloga é mestranda pelo programa de pós-graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e integra o Laboratório de Transferência Gênica do Hemocentro de Ribeirão Preto / CTC-USP, onde é orientada pelo Dr. Lucas Eduardo Botelho de Souza.

Saiba mais sobre o projeto premiado no vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP e na reportagem do Jornal SP Record.

Workshop aborda as inovações nas áreas da oncologia, células-tronco, terapia celular, hemoterapia e biotecnologia

O Hemocentro de Ribeirão Preto sediou o “II Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular e Mestrado Profissional em Hemoterapia e Biotecnologia” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), no último dia 10/11.

O evento contou com palestras de docentes, pesquisadores e alunos ligados aos programas no Brasil e no exterior, como o Prof. Robert Welner, da Universidade do Alabama (EUA). Os pós-graduandos também apresentaram os trabalhos no formato de pôster durante os intervalos.

Confira abaixo algumas imagens do encontro. Para ver mais fotos acesse: https://bit.ly/3hDFcja.

 

 

 

 

Pioneirismo na vacinação em Serrana (SP) foi o principal fator para a redução da mortalidade de COVID-19

Um estudo coordenado por pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto, CTC-USP e Instituto Butantan concluiu que a vacinação contra a COVID-19 em Serrana (SP), cidade modelo de imunização no Brasil e sede do Projeto S, foi responsável por reduzir a taxa de mortalidade, morbidade e casos graves da doença durante a circulação das variantes Gamma e Delta do vírus SARS-CoV-2. Porém, a rápida disseminação da variante Omicron inspira cuidados e constante vigilância genômica.

O artigo “Dynamics of SARS-CoV-2 Variants of Concern in Vaccination Model City in the State of Sao Paulo, Brazil” foi publicado nesta quinta-feira, 29/09, no periódico MDPI e integra a edição especial “Molecular Epidemiology of SARS-CoV-2”.

Os moradores da cidade de Serrana, localizada na região de Ribeirão Preto (SP), participaram do primeiro programa de vacinação contra a COVID-19 do país, com a aplicação em massa da vacina CoronaVac (Sinovac Biotech). Entre junho de 2020 e abril de 2022, os pesquisadores realizaram a vigilância molecular do SARS-CoV-2 em 4375 genomas completos, para avaliar o efeito da imunização e os resultados clínicos.

Segundo os autores, a dinâmica de substituição do SARS-CoV-2 no município seguiu a epidemiologia molecular viral no Brasil, incluindo a identificação inicial das linhagens ancestrais (B.1.1.28 e B.1.1.33) e ondas epidêmicas de variantes preocupantes, incluindo Gamma, Delta e, mais recentemente, Omicron.

Os cientistas destacam que a vigilância genômica realizada desempenha um papel importante no monitoramento de variantes do SARS-CoV-2, pois permite a detecção rápida de novas linhagens e o monitoramento de suas taxas de disseminação e substituição.

A equipe segue monitorando o vírus na região, com atenção para a diversificação da variante Omicron e as sublinhagens que possam surgir.

Imagem: Instituto Butantan

Artigo incentiva o monitoramento próximo e prolongado no combate às neoplasias mieloides secundárias

As neoplasias mieloides secundárias são complicações graves que a longo prazo podem ocorrer em pacientes com anemia aplástica e hemoglobinúria paroxística noturna. No entanto, a doença ainda carece de preditores específicos, medidas de vigilância dedicadas e intervenções terapêuticas precoces.

Essa importante abordagem é tema de um recente artigo publicado no “Journal of Clinical Oncology”, a mais importante revista de oncologia do mundo, que teve a colaboração do Prof. Dr. Rodrigo Calado, chefe do Departamento de Imagens Médicas, Hematologia e Oncologia Clínica da FMRP-USP, diretor presidente executivo do Hemocentro de Ribeirão Preto e pesquisador principal do CTC-USP.

O estudo “Clinical and Molecular Determinants of Clonal Evolution in Aplastic Anemia and Paroxysmal Nocturnal Hemoglobinuria”, divulgado no dia 02/09, está disponível no link: https://ascopubs.org/doi/abs/10.1200/JCO.22.00710.

A anemia aplástica é uma doença caracterizada pela redução na produção dos constituintes do sangue: hemácias, plaquetas e glóbulos brancos. Ela pode ser de origem hereditária ou adquirida ao longo da vida por meio de contato com agentes químicos.

A hemoglobinúria paroxística noturna é uma doença rara das células-tronco, caracterizada por uma anemia hemolítica, ou seja, quando a medula óssea não é capaz de repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos.

Saiba mais no vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP.