Da pesquisa às aplicações clínicas: a trajetória das células-tronco no Hemocentro RP

Da pesquisa às aplicações clínicas: a trajetória das células-tronco no Hemocentro RP

A jornada das terapias celulares no Hemocentro de Ribeirão Preto é marcada por etapas fundamentais, fruto de anos de dedicação em diferentes laboratórios. Tudo começou com estudos voltados às células mesenquimais estromais (CME), que abriram caminho para os avanços que viriam a seguir.

Esse percurso é tema do segundo encontro da série Por Dentro da Pesquisa, apresentado pela Dra. Maristela Delgado Orellana, supervisora do Laboratório de Terapia Celular. Em sua palestra, intitulada “Células-tronco: importância histórica e perspectivas atuais”, ela revisita os marcos dessa trajetória científica.

As células-tronco podem se transformar em vários tipos celulares e se renovar. Elas são importantes para formar tecidos e também para regenerar partes do corpo danificadas. Existem três modalidades principais: embrionárias (mais versáteis), adultas (mais limitadas) e induzidas (reprogramadas em laboratório).

O Hemocentro RP abriga um moderno Centro de Processamento Celular, que inclui o Laboratório de Criobiologia, referência em transplantes de células progenitoras hematopoéticas, o Laboratório de Terapia Celular, responsável pela expansão de células mesenquimais e hematopoéticas e pela transição da pesquisa básica para a aplicação clínica, e o Nutera RP, considerado a “fábrica” de células CAR-T.

Ao longo dos 35 anos, a Instituição e seus programas de pesquisa, como o CTC-USP, têm contribuído significativamente para o avanço de tratamentos e investigações de doenças onco-hematológicas, genéticas e autoimunes. O objetivo é transformar a ciência em benefícios práticos, desenvolvendo tratamentos inovadores e acessíveis à população na área da saúde.

Fique atento às novas edições do Por Dentro da Pesquisa! Os vídeos são publicados quinzenalmente nas mídias sociais do CTC-USP e no canal do YouTube do Hemocentro RP.

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