A terapia celular autóloga, que utiliza as células do próprio paciente, aponta novos caminhos para o tratamento da anemia falciforme, a doença genética hereditária predominante no Brasil e no mundo. A inovação é foco da tese de doutorado defendida pelo biotecnólogo Jonathan Milhomens.
O pesquisador foi aluno do programa em “Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), onde atuou no Laboratório de Biologia Molecular do Hemocentro RP/CTC-USP, coordenado pela Profa. Dra. Simone Kashima Haddad.
No vídeo abaixo, Jonathan apresenta os principais aspectos abordados no estudo intitulado “Correlação dos haplótipos de β-globina com as complicações clínicas e alterações nas células-tronco e progenitoras hematopoéticas circulantes com o uso de hidroxiureia na anemia falciforme”.
O trabalho aponta a necessidade de um melhor acompanhamento genético dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para um tratamento mais preciso e adequado.
A anemia falciforme causa alterações nos glóbulos vermelhos (hemácias), tornando-os parecidos com uma foice. Os pacientes sofrem com infecções recorrentes que são a maior causa de morbidade, principalmente entre crianças. Além da inflamação crônica acompanhada de episódios de dor, os portadores têm uma desregulação do sistema imunológico.
Assista ao vídeo abaixo!
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